quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Gripes e Resfriados

São as infecções virais mais comuns das vias respiratórias. Caracterizam-se por coriza, tosse com expectoração de catarro, dor de cabeça, sensação de mal-estar, irritação da garganta, febre, rouquidão, dores musculares e sudorese. A contaminação pode ocorrer através da saliva, pela fala, pela tosse ou pelo espirro. Para evitar contrair gripes e resfriados é importante lavar bem as mãos, cobrir a boca quando tossir e não espirrar próximo a outras pessoas.

Nos casos de gripe, geralmente ocorre um cansaço extremo, febre por dois ou três dias, dores no corpo, de cabeça e de garganta, além de coriza. A melhora ocorre depois de três ou cinco dias. É possível prevenir a gripe com uma alimentação saudável, bebendo muita água, fazendo exercícios e dormindo bem.

Já o resfriado ataca principalmente o nariz e a garganta, causando espirros, coriza e tosse. A recuperação acontece em dois ou três dias. Para prevenir o resfriado procure evitar lugares fechados, fazer exercícios regulares, ter uma boa alimentação, descansar e ingerir bastante líquido.

Tosse


É um meio que o organismo utiliza para limpar o aparelho respiratório e expulsar o catarro (muco com pus) e os microorganismos da garganta ou dos pulmões. Por isso, quando a tosse produz catarro, não tome nenhum medicamento, por conta própria, beba bastante água, evite o fumo e procure orientação médica para soltar e expulsá-lo.

O melhor tratamento continua sendo a prevenção: melhorar as defesas do corpo com alimentação saudável, rica em verduras, frutas e legumes, tomar bastante água, já que o pulmão fabrica por dia 800 ml de secreção que é eliminada em forma de vapor. É importante, também, manter a casa e o ambiente livres de poeira e sujeira, principalmente para evitar o agravamento de doenças simples, como a rinite e a sinusite.

Rinite
É caracterizada por espirros, coceira no nariz, coriza e nariz entupido. A crise pode ser causada por poeira, pólen, mofo ou pêlo de animal, entre outros agentes causadores dos sintomas.

Sinusite
Uma inflamação dos seios da face. Ocasiona dor no rosto acima e abaixo dos olhos, muco espesso ou pus no nariz, às vezes apresenta com mau cheiro, nariz entupido e febre.
Quais são os factores de risco?
O tabagismo, a poluição, a exposição profissional a poluentes atmosféricos, as condições alérgicas e doenças do sistema imunitário, entre outros.
Que tipos de doenças respiratórias existem?
Existem 14 tipos diferentes de doenças respiratórias
As doenças respiratórias mais conhecidas são:
ASMA: que é uma doença inflamatória crônica e afeta indivíduos de todas as idades. Mais especificamente a asma é uma inflamação dos brônquios que sofrem um estreitamento por inchaço das paredes, provocada pela inflamação, pela contração dos músculos que estão ao redor dos brônquios e pelo aumento de produção de escarro.
BRONQUITE (ou asma)
É uma doença pulmonar caracterizada pela inflamação dos brônquios. Existem outros tipos de bronquite, como a bronquite crônica do fumante inveterado, a bronquite catarral aguda (inflamação aguda, mas reversível, dos brônquios) e a bronquiolite. Esta última, comum na infância.
PNEUMONIA
É conhecida como uma doença que vem do frio, pois no inverno há um aumento de sua incidência, principalmente em idosos, crianças, e fumantes.
Trata-se de uma infecção aguda que pode atingir parcial ou inteiramente os pulmões e caso não seja bem tratada pode levar ao óbito.
RINITE
É uma inflamação das mucosas do nariz, geralmente crônica, e quase sempre é causada por alergias. Ela ajuda a aumentar as ocorrências de sinusites e otites, contribuindo em determinados casos para o crescimento desarmônico crânio facial. Estudos constataram que a rinite alérgica atinge cerca de 20 % à 30% da população e sua maior ocorrência é nos dias frios e nas mudanças bruscas de temperatura.
SINUSITE
É uma inflamação da parte interna dos seios da face, e pode ser decorrente de vários episódios de gripes e resfriados, podendo em determinados casos provocar a pneumonia.
RESFRIADO
Trata-se de uma infecção leve das vias aéreas superiores (nariz e garganta), que normalmente se cura sozinha sem a necessidade de se recorrer à medicamentos.
GRIPE
Esta por sua vez é uma doença contagiosa que ataca as vias respiratórias (nariz, garganta e pulmões) e é causada por um vírus chamado Influenza.
Atualmente o governo tem investido na vacina, principalmente de idosos, contra o vírus influenza, a qual deve ser repetida todos os anos, devido a capacidade que o vírus possui de alterar sua estrutura periodicamente.
Embora não tenha encontrado dados estatísticos (números) à respeito, sabe-se que esta vacina tem reduzido o número de casos de gripes, e suas complicações nos idosos (público alvo). Caso não ocorra complicações, ela tende a passar sozinha como o resfriado.
Fatores que influenciam a ocorrência dessas doenças
Mudanças no Clima
Estudos constataram que as mudanças bruscas climáticas e as baixas temperaturas interferem nas incidências de tais doenças, devido o fato de que o organismo direciona suas energias para manter a temperatura do corpo equilibrada, o que possivelmente enfraquece as defesas orgânicas.
Outro fator é que com a chegada do frio as pessoas restringem-se à ambientes fechados o que favorece a propagação dos vírus, tais como o influenza.
Poluição do Ar
Estudos revelam que a quantidade de resíduos lançados pelo tráfego excessivo de veículos e pela atividade industrial, principalmente nos centros urbanos, tem afetado a qualidade do ar, prejudicando as condições de saúde da população. " O monóxido de carbono (CO) emitido pelos automóveis é o principal poluente nas grandes cidades e se inalados diariamente e com freqüência, os gases poluentes afetam diretamente o sistema respiratório, causando doenças como rinite, bronquite, pneumonia e asma.
Quando inalado em níveis muito altos, o CO provoca náuseas e dor de cabeça, além de agravar problemas cardíacos. No período do inverno, quando acontecem os picos de contaminação do ar, o risco de morte por doenças respiratórias pode aumentar até 12%. Nessa época, a procura por atendimento em prontos socorros infantis cresce 25%.
O excesso de óxido de enxofre na atmosfera provoca tosse e bronquite crônica nas crianças e falta de ar e enfisema pulmonar nos idosos. O óxido de nitrogênio e os hidrocarbonetos ocasionam irritação de olhos, nariz e pele.
As partículas inaláveis, presentes na fuligem lançada por veículos e chaminés industriais, além de irritar os olhos, causam doenças respiratórias crônicas e queda da resistência às infecções. O município de Cubatão (SP) é o que possui a maior concentração de material particulado no Brasil, com 90 microgramas por m³. De acordo com o Bird, o índice aceitável é de 50. Para tentar controlar a poluição do ar nas cidades, o Conama criou, em 1986, o Programa de Controle da Poluição do Ar para Veículos Automotores (Proconve), que estabeleceu limites para a emissão de poluentes.
Segundo técnicos do Ministério do Meio Ambiente, os veículos emitiam até 50 g de CO por km rodado, índice de poluição considerado alto.
O programa previu etapas e prazos para a indústria automobilística equipar os carros novos com filtros e catalisadores que reduzissem esse valor para 1 ou 2g por km rodado. Hoje é preciso 28 veículos novos para lançar na atmosfera uma quantidade de CO equivalente à emitida por um carro fabricado em 1980. A modificação contribuiu para reduzir em 21,4% a taxa de emissão de CO, a partir de 1997, nas grandes cidades.
Os picos de poluição do ar passaram a ser registrados basicamente no inverno, entre os meses de maio e setembro, época em que as condições atmosféricas favorecem a concentração de poluentes."
Broncopatias
Doenças dos brônquios, como a asma, a bronquiectasia e a bronquite.
Pneumopatias
Grupo de doenças pulmonares, entre as quais se destacam a atelectasia, as doenças pulmonares intersticiais, neoplasias pulmonares, tuberculose pulmonar, hipertensão pulmonar, pneumopatias obstrutivas, pneumonia, pneumopatias fúngicas, pneumopatias parasitárias, síndroma do desconforto respiratório do recém-nascido.
Transtornos respiratórios
São assim designadas as doenças respiratórias em geral ou aquelas que não são uma doença específica. Neste grupo incluem-se a apneia, síndroma do desconforto respiratório do recém-nascido, dispneia, insuficiência respiratória, hiperventilação, etc. A tosse, a rouquidão, a aspiração de mecônio, respiração bucal, laringismo, síndroma do desconforto respiratório do adulto, também são considerados transtornos respiratórios.
Fístula do trato respiratório
Passagem anormal na comunicação entre algum componente do trato respiratório ou entre qualquer parte do sistema respiratório e os órgãos circunvizinhos.
Doenças torácicas
Doenças que afectam o tórax.
Transtornos da motilidade ciliar
Desordens caracterizadas pelo movimento ciliar anormal no nariz, nas sinuses paranasais, no trato respiratório, entre outras. A síndroma de Kartagener, doenças respiratórias crónicas, a sinusite crónica e a otite crónica constituem manifestações deste tipo de transtornos.
Doenças nasais
Doenças do nariz em geral ou não especificadas. Exemplos de doenças nasais são as neoplasias nasais, doenças dos seios paranasais e a rinite. A epistaxe (derramamento de sangue pelas fossas nasais), a granuloma letal da linha média, a obstrução nasal, as deformidades adquiridas nasais, a rinoscleroma (infecção) e os pólipos nasais (tumores) integram-se também nas doenças nasais.
Hipersensibilidade respiratória
Uma forma de hipersensibilidade que afecta o trato respiratório, como acontece com a asma, a febre dos fenos, a alveolite alérgica extrínseca, a aspergilose broncopulmonar alérgica e a rinite alérgica perene.
Infecções respiratórias
Infecções do trato respiratório superior. Resultam dessas infecções as seguintes doenças: empiema pleural, complexo da doença respiratória bovina, bronquite, laringite, legionelose (doença do Legionário), pneumopatias fúngicas, pneumopatias parasitárias, pleurisia, pneumonia, rinite, sinusite, tonsilite, tuberculose pleural, tuberculose pulmonar, coqueluche, resfriado comum, influenza, abcesso pulmonar, faringite, rinoscleroma, síndroma respiratório agudo grave, traqueíte (inflamação da traqueia) e tuberculose laríngea.
Doenças da traqueia
Incluem neoplasias da traqueia, estenose traqueal (estreitamento patológico da traqueia), traqueíte, traqueobroncomegalia, fístula traqueoesofágica.
Doenças da laringe ou laringopatias
Doenças da laringe em geral ou não especificadas, entre as quais se contam a laringite, os distúrbios da voz, o granuloma laríngeo, o edema laríngeo, as neoplasias laríngeas, o laringismo, a laringoestenose, a tuberculose laríngea, a paralisia das cordas vocais. Estas doenças relacionam-se também com as otorrinolaringopatias.
Doenças pleurais
Empiema pleural, hemotórax (derrame de sangue no tórax), derrame pleural, neoplasias pleurais, pleurisia e tuberculose pleural, bem como quilotórax (derrame de quilo na cavidade pleural), hemopneumotórax, hidropneumotórax, hidrotórax e pneumotórax.
Anormalidades do sistema respiratório: anormalidades congénitas estruturais do sistema respiratório, como o cisto broncogénico, o sequestro broncopulmonar, a atresia coanal, a malformação adenomatóide, a cística congénita do pulmão, a síndroma de Kartagener, a síndroma de Cimitarra e a traqueobroncomegalia.
Neoplasias do trato respiratório: neoplasias pulmonares, pleurais e nasais. Como se diagnosticam as doenças respiratórias?
Pela observação clínica, através de técnicas e meios complementares de diagnóstico, entre os quais: testes da função respiratória, testes de sons respiratórios, broncografia, broncoscopia, laringoscopia, radiografia pulmonar de massa, depuração mucociliar, testes de provocação nasal, rinomanometria e rinometria acústica.

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